Viver é aprender, essa deve ser a máxima da vida de todos nós. Vamos entender melhor isso.
Nascemos pelados, desdentados, enrugados e muitos ainda nascem carecas, mas aprendemos imediatamente o que é preciso para sobreviver nesse mundo, aprendemos a chorar, quase no mesmo momento que aprendemos respirar.
Começamos chorando, porque estamos com frio, fome e medo.
Em seguida, aprendemos que chorar, traz conforto no colo da mamãe e a retirada também daquela fralda suja.
E continuamos, um pouco maiorzinhos percebemos que chorar traz o iogurte, o suco, o brinquedo, o lápis para riscar as paredes.
Mais tarde choramos porque não queremos ir à escola, mas todos dizem, “vai ser ótimo pra ele”, ótimo pra quem? Pode ser para mamãe e para o papai, que vão passar algum tempo sem o choro da criança nos ouvidos, criança na escola traz silencio, que depois que os filhos nascem, desaparecem imediatamente e nunca mais retorna, mas a vida segue.
Um pouco maiorzinho, choramos porque aquele amiguinho não quer brincar e prefere o outro ao invés de nós, em seguida, choramos porque aquela menina ou aquele menino não quer namorar, apesar de sermos tão legais, bonitos, entre outras tantas qualidades que sempre achamos que temos.
Na vida adulta, continuamos chorando, porque o time de futebol perdeu, porque não temos dinheiro, porque a esposa ou esposo não dá atenção devida, ou porque o candidato não ganhou a eleição, choramos mesmo por isso.
E na velhice, ainda chorando, porque aquela esposa ou esposo ruim morreu e temos paz enfim, porque a aposentadoria não paga as contas, os filhos que davam tanto trabalho, foram embora, e agora só nos restou a própria companhia, que se prestarmos atenção em toda a vida nunca nos bastou, e continuamos chorando até morrer, quando ou outros que nunca nos quiseram choram por nós.
Aproveite sua própria companhia, ela é a melhor e a que vai te acompanhar até o final, sorria mais, viva mais, aproveite sempre os seus dias.
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